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A História do Cinema
Durante séculos, civilizações buscaram meios para reproduzir a realidade. Os teatros de sombra foram os primeiros espetáculos públicos com projeção de imagens. Em pleno século XVI, a "Câmara Escura" permitia a projeção de imagens externas dentro de um quarto escuro. Um século mais tarde, a "lanterna mágica" seria a precursora das sessões de cinema. Com o objetivo de fazer as imagens chegarem a diferentes lugares, os lanterninhas viajavam com suas lanternas deixando todos maravilhados. Um invento do século XIX fez mudar radicalmente a história do cinema: a fotografia. Pela primeira vez, era possível registrar e guardar uma imagem do mundo. Mas alguns fotógrafos não estavam satisfeitos com a imagem fixa e fizeram ensaios com objetos em movimento. Este foi o caso de Muybridge. Inclusive chegaram a utilizar uma espécie de fuzil fotográfico capaz de captar as diferentes fases de um movimento. Durante todo o século XIX, inventores tentaram construir aparelhos que buscassem produzir a ilusão do movimento, como o taumatropo, fenaquistocopio, zootropo e o paraxinoscopio. Uma variação do último, o teatro óptico, elaborado por Emile Reynaud, é o que mais se aproxima ao que conhecemos como cinema. Com o objetivo de produzir uma ação contínua, se projetavam mais de 500 transparências de desenhos utilizando um aparelho cilíndrico. Juntamente com a projeção de uma imagem de fundo, a partir de uma lanterna, o aparelho proporcionava projeção dos primeiros desenhos animados. Até então quatro dos principais elementos do cinema já existiam:
- persistência,
- visão
- fotografia
- projeção
Mas ainda faltavam dois elementos fundamentais:- a película perfurada
- mecanismo de avanço intermitente que a mova
E foi nos Estados Unidos, em 1890, que os inventores Edison e Dickson encontraram a solução para esses dois últimos elementos. No entanto, os famosos inventores não acreditaram que pudesse existir interesse nesse novo aparelho. Grande engano! Como podemos ver, a invenção do cinema, não cabe a uma única pessoa ou a um povo específico, mas foi resultado de trabalhos e curiosidade de muita gente em diferentes países. Mesmo assim, muitos atribuem o nascimento do cinema aos irmãos Lumière, no ano de 1895. Pois, foi em 28 de dezembro de 1895 que os irmãos Lumiére exibiram no Salon Indien, aquele que veio a ser conhecido como o primeiro filme da história: "A Chegada de um Trem na Estação da Cidade". Neste filme, um trem parecia sair da tela. O interesse pelo descobrimento foi enorme. Os filmes desta época eram sempre feitos sobre situações do cotidiano, como o trabalho ou relações familiares. E começaram a perder a magia das primeiras apresentações. Mas, felizmente, graças à imaginação de George Méliès, o cinema tomou um novo rumo. A idéia de George foi transformar os sonhos das pessoas em imagens animadas na telona. Assim, Mèliès foi o primeiro inventor de ficções cinematrográficas. Alguns de seus trabalhos foram os filmes "Viagem à Luz" (1902) e "Viagem Através do Impossível" (1904). Em seus filmes, Meliès adorava fazer alguns objetos desaparecerem e depois aparecerem. O cinema começava a dar seus primeiros passos.
O Cinema Se Encaminha para Veiculação OnLine
A exemplo do que aconteceu com a música, o cinema promete invadir a internet. É cada vez maior o número de produtores e diretores voltando os olhos para um nicho de mercado antes desprezado. A melhoria da qualidade da conexão (ainda aquém do sonhado) e a chegada da banda larga animam a produção cinematográfica e sua distribuição. E o movimento não fica só lá fora. Assim como a força da câmara digital revolucionou o "luz, câmara, ação, a internet promete transformar a relação entre a criação de filmes e seus expectadores. A questão é: quando? Transmissão - As vantagens da distribuição de filmes pela rede não param por aí. Na opinião de Clóvis Vieira, diretor de Cassiopéia, longa-metragem produzido totalmente em computador, uma vantagem primordial é o fim do deslocamento de rolos: eles agora poderão ser transmitidos via satélite, "o que barateia a produção cinematográfica". considera. A conseqüência é a democratização da produção de filmes, que perdem os vínculos com as grandes empresas. O entusiasmo com as novas tecnologias contagia. "Já podemos abandonar a película. O futuro do cinema é a captura e a produção digitais; é um processo irreversível. O mercado internacional já está se adaptando às novas tecnologias". profetiza o diretor de Cassiopéia. Apesar de acreditar no sucesso dos filmes digitais, Clóvis Vieira é reticente quanto à web. "Ela é um excelente meio de divulgação, barateando os custos de marketing. Mas ainda é cedo para dizer que o cinema passará necessariamente pela internet", diz.
Hollywood Agora é Digital
O produtor e diretor americano George Lucas, que fez Guerra nas Estrelas, primeiro filme da saga Star Wars - Ameaça Fantasma, parece se alimentar de inovações tecnológicas. Em fase de produção, o segundo episódio da saga Star Wars pretende ser o primeiro longa-metragem totalmente digital. Da filmagem, com câmeras especialmente desenhadas para ele, à edição e uso dos efeitos especiais, o filme promete inovar. Até as exibições serão em novo formato, abolindo o uso da película. A evolução é mesmo um fenômeno. Em 1977, Star Wars - Guerra nas estrelas mudou a cara da indústria cinematográfica, inaugurando o uso profissional de efeitos especiais e a categoria, hoje difundida de "filmes de verão", superproduções destinadas aos meses de férias. Duas décadas depois, a série foi retomada. O filme A ameaça fantasma foi lançado com alarde, por retomar a seqüência apresentando efeitos especiais incríveis.
Oscar
Melhores Filmes da Década de 90
- Dança com Lobos
- O Silêncio dos Inocentes
- Os Imperdoáveis
- A Lista de Schindler
- Forrest Gump, o Contador de Histórias
- Coração Valente
- O Paciente Inglês
- Titanic
- Shakespeare Apaixonado
- Beleza Americana
- Gladiador
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